quarta-feira, janeiro 31, 2007

Mantendo os Relacionamentos...

O primeiro encontro, os bons momentos que partilham juntos, tudo é novidade, tudo se resume na vontade de estar ao lado do outro.
Juras de amor eterno, nenhum vê defeito no outro, enxergando apenas as qualidades, cada um mantendo a sua individualidade e naturalidade.
Chegam a conclusão de que encontraram o ‘verdadeiro amor’, inundados num Mar de Rosas.
O tempo passa, resolvem andar lado a lado pela vida afora. O convívio diário, as pressões da realidade, as facetas de um Universo até então desconhecido – o Universo de cada um.








Os defeitos começam a ser vistos, as máscaras caem, e o que parecia um Mar de Rosas, transforma-se num Rio de Espinhos, estreitando cada vez mais o contato com o outro.
A vaidade pessoal, em se manter belo para o outro e para si mesmo, enquanto enamorados, já não possui o mesmo interesse e capricho.
O diálogo se faz ausente, acusações tornam-se presentes. O carinho perde suas forças, por mais que insista em se manifestar.
O desejo ardente que consumia seus corpos cede espaço para o ‘desejo mecânico’.
Discussões, brigas, falta de respeito. Um amor tão intenso em seu início, lentamente revela-se como uma ilusão.
Onde foi parar aquela pessoa maravilhosa? Onde foi parar aquele que olhava com olhos de ternura?
E as promessas de amor? Chegam a conclusão de que o amor não existe, que foram enganados pelo ‘destino’, emaranhados nos conflitos internos, não conseguem enxergar onde está o erro.

Uma história típica para muitos. Casamentos que se desfazem, relacionamentos frustrados, grande enganos?
Mas, então por qual motivo uma pessoa vista anteriormente com amor, de repente se transforma no vilão de sua vida?
Considerando que ‘juraram amor eterno’, tendo a certeza que encontraram a ‘alma gêmea’, vejamos o que poderia ocasionar a ‘suposta decepção’.

Infelizmente as razões para que os relacionamentos cheguem ao fim é porque o respeito pelo outro, a consideração e o carinho se desfazem, quando se deixa de ser ‘individual’.
O ciúme toma conta do coração, a desconfiança acerca do sentimento do outro aumenta ainda mais a possibilidade de estar a caminho de uma separação.

A certeza de ‘ter’ o amor do outro que acalmava o coração, passa a ‘bater em ritmo descompassado’, introduzindo a falta de amor próprio e consequentemente projetando as próprias fraquezas no (a) amado (a).
Resultando em insegurança perante aos fatos do cotidiano, enfraquecendo os laços que os uniam em busca da realização total que até então ‘imaginavam’ ter encontrado: O Amor Verdadeiro.
Deixam de lado a si mesmos, literalmente negligenciando seu aspecto exterior e poluindo a mente com ciúmes, cobranças e desconfianças.
Esquecem que quando se conheceram, eram cheios de vida, projetos, sonhos e ideais. Esquecem que eram ‘individuais’, esquecem que eram seguros de si, esquecem que esqueceram de si mesmos.



Afinal, quem poderia imaginar que aquela pessoa se revelaria de forma oposta a tudo aquilo que conhecera?
Será mesmo? Será que esta pessoa no fundo já não era alguém um tanto afastado da realidade e se empolgou nos delírios da paixão? Deixando-se envolver totalmente pelos encantos do outro, vivendo a vida do outro?
No outro extremo, qual seria a razão? Se eu tivesse a certeza de um amor verdadeiro e de repente este acabar em nada?



Vejamos:
O amor precisa ser cultivado, cuidadosamente zelado, carinhosamente aquecido.
O amor protege suavemente e jamais sufoca, com o coração puro ele conduz a própria vida e acompanha a vida do outro.
É sempre ele mesmo, na sua pureza e na sua intensidade de ser. Ele sabe que ninguém pertence a ninguém, e por este motivo não perde a sua individualidade. É original, autêntico, compreensivo e acima de tudo, respeita o outro e também a si mesmo, e permanece firme em si, sem espaço para o egoísmo ou orgulho.
Como pode um relacionamento dar certo se este não for cultivado? Como dois seres podem encontrar a felicidade se confundem amor com apego?
Um relacionamento onde a principio ‘parecia’ ser o grande amor de sua vida e o tempo lhe mostra o contrário, não é amor. Pois antes de você estar no coração de outro, precisa estar no seu primeiro, e quando é confundido com apego, você está somente no coração do outro, o que é um erro.
Neste momento, deixa-se de acreditar na Grandeza do Amor. Pois o que se sente é apego e nem se desconfia disso.

Poucos conseguem cultivar e ‘manter’ um verdadeiro e puro amor. Poucos conhecem a magia do verdadeiro amor. A segurança e a cumplicidade de estar no outro e com o outro através da liberdade de ser o que se é, apenas cada um sendo a si mesmo.
Preferem sofrer com o apego, deduzindo que o outro lhe pertence. Pense bem: nascemos sozinhos e morremos sozinhos... O que nos leva a pensar que o outro nos pertence?




Se estamos sozinhos na vida? Não, não estamos. Existem pessoas maravilhosas que fazem parte de nossas vidas, e por vezes jóias raras que deixamos de lado, que magoamos com nosso egoísmo e orgulho, querendo passar por cima do outro com nossa vaidade. A triste vaidade de imaginar que alguém nos pertence, bombardeando o outro com cobranças e desconfianças.
E quando se consegue encontrar e manter o Amor Verdadeiro em outra pessoa, os Céus bendizem este amor. Um presente para o Universo – quando dois seres encontram seus caminhos de mãos dadas, tendo como base – o Verdadeiro Amor...

Cultive seus relacionamentos carinhosamente. Cultive o amor em seu interior com brandura e serenidade. Não permita que o orgulho e o egoísmo lhe consuma a alma e lhe impeça de viver os melhores momentos de sua vida.
O orgulho e o egoísmo são as raízes de todos os males: ‘o ser humano é egoísta demais para dar e orgulhoso ao extremo para receber’... Isso é triste, pois impede de encontrar e manter os amores em nossas vidas, principalmente nosso amor próprio...

Quando você nasceu, você chorou e todos a sua volta sorriam de alegria. Ame de tal forma, que quando você deixar esta vida, você se vá com um sorriso nos lábios e os outros chorem por você.
Ame-se, ame o outro e deixe-se amar...

Muito Obrigada.
Com carinho.
Gênice Suavi.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Criatividade...

Obs: O Tema do Blog desta semana é sobre CRIATIVIDADE, que foi elaborado pela Professora de Português - Renata Maia, que gentilmente nos concedeu este privilégio e que com muita Honra e Prazer, divido este espaço com os seus conhecimentos.



O que é criatividade?

Definir a criatividade é uma tarefa interessante devido à diversidade de opiniões. Muitos podem dizer que é um dom, um talento, uma forma aguçada de inteligência, um privilégio de artistas loucos ou poetas neuróticos. O assunto é abrangente, e cada pessoa tem uma opinião. O que não podemos negar em nenhuma das opiniões é que quando nos referimos a criatividade, automaticamente pensamos em alguém capaz de criar. Essa capacidade de criar é um potencial que nos é próprio, podendo ser redescoberto por qualquer pessoa.






Porque redescoberto?


Porque a criatividade está arraigada em nós, só que nem sempre a percebemos. Por que podemos afirmar que ela é parte presente em nós? Basta voltarmos nossos olhos ao passado, e nos lembrarmos de quando éramos crianças. Nessa fase, éramos livres dos ditames que a sociedade nos impõe no decorrer de nosso crescimento, e, sendo assim praticávamos nossa criatividade sem medo e limites.

Infelizmente nossa cultura (principalmente ocidental) ,e nosso sistema educacional trabalham muito mais o lado racional, ligado ao lado esquerdo do cérebro, nos transformando em seres que sempre se guiam por padrões. Esses padrões nos bloqueiam para o novo, nos faz perder o que tínhamos de sobra na infância: a falta de medo de questionar, a ousadia de tentar e principalmente a liberdade de agir.


Obviamente existem as pessoas que conseguem passar incólume a ela, dando continuidade ao seu processo criativo depois de adulto, mas como a sociedade é repressora nem todos conseguem destaque como Thomas Edison.


A criatividade está presente em nossas vidas desde a pré-história, quando os homens das cavernas por intermédio da observação e da experimentação aprenderam a superar suas necessidades.


Como ser Criativo?

Nossa sociedade tem rejeições como: se não está dentro dos padrões é defeituoso, idéias criativas originadas em países subdesenvolvidos não são aproveitáveis, se for uma experiência não presta por nunca ter sido feita antes. Isso tudo contribui para o tolhimento da nossa criatividade, mas ela de fato, existe em algum nível em todos nós. Não se pode negar que existem níveis de dificuldade, com relação ao processo criativo, afinal cada um de nós possui diferenças, mas seja qual for o potencial de cada pessoa, romper o bloqueio (redescobrir a criatividade) pela prática da tentativa, faz grande diferença. É aí que reside o segredo dos que se destacam da média com relação ao comportamento criativo, já que não existe técnica, fórmula ou segredo capaz de tornar a pessoa mais criativa. O que existe são formas de redescobrimento, que é particular de cada um de nós e intransferível.


Muitos já ouviram ou leram a frase: “ Você realmente é, aquilo que pensa ser”. Alguns podem discordar e achar que essa frase caberia melhor em um livro de auto-ajuda, mas com relação a criatividade ela é corretamente aplicada. O porquê?


Porque o comportamento criativo é produto da visão que temos de nós mesmos, da nossa vida, do nosso estado de espírito e da opção que fazemos quanto ao papel que queremos desempenhar no mundo. A criatividade surge da iniciativa, persistência e intuição, o que fundamenta a transformação de vida de cada um de nós. É isso que faz de nós seres capazes de usar a imaginação e desenvolver competências nos momentos mais inusitados.

Quando usamos a Criatividade?

É bem verdade que não existe uma regra, para acontecer o “estalo” criativo. Mas, nota-se que existem momentos em que ela aparece com mais freqüência. Quando? Basicamente quando precisamos solucionar problemas e descobrir oportunidades.

Vejamos dois exemplos:

Fabricantes do creme dental Colgate adquiriram uma máquina automática, que desempenhava todo o processo de fabricação soltando a pasta pronta em enorme velocidade. Seria perfeito se não fosse pelo pequeno defeito que ela tinha de vez ou outra soltar um tubo prontinho, mas cheio só de ar. Depois de muitas tentativas vãs de conserto, veio o palpite dado casualmente por um dos funcionários que assistiam o alvoroço dos técnicos. “ Por que vocês não colocam aí na saída um ventilador que sopre para fora os tubos vazios?”.

A criatividade surgiu de forma natural, quando se fez necessário a solução desse problema.
Quando a criação é por obrigação se torna um fardo pesado, difícil se ser cumprido, causando angústia. Como ninguém, gosta de sofrer, criar torna-se sinônimo de sofrimento e é imediatamente abandonado.


É preciso que cada um se volte para dentro de si e reencontre o poder de criar..Ele está aí, acredite.
Renata Maia.

Considerações Finais: Que todos possam encontrar esta Força Criativa que se esconde ou que talvez tenha sido empurrada para dentro! Que a Criatividade flua naturalmente, que se possa redescobrir este maravilhoso presente - A Criatividade - através destas preciosas linhas que a Professora Renata nos deixou!!!




Muito Obrigada!
Um Abraço a todos.
Com carinho.
Gênice Suavi.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Feliz Olhar Novo...

Novos planos, novas metas, novos desejos!

Renovando a esperança de um dia melhor, de alcançar novos horizontes, atravessar os desertos noturnos e frios de nossa mente!!
Dizemos com freqüência que o passado ficou para trás, deixamos de lado alguns fantasmas que nos acompanharam ao longo de nossa caminhada!
Ao menos, tentamos isto fazer!
Geralmente quando nos encontramos diante de ‘certas datas’ do ano, prometemos a nós mesmos mudanças radicais. Fizemos planos, determinamos metas a serem alcançadas...
E conforme o desenrolar dos dias seguintes, dia após dia, não se consegue manter o caminho que traçamos há algum tempo!
Feliz Olhar Novo!
Sim! Prometemos vida nova, juramos esquecer um antigo amor, a realização profissional tão desejada, a busca de mais conhecimentos, melhorar a vida em família, enfim, prometemos a nós mesmos que seremos melhores em tudo!
Mas.
Percebe-se que tudo não é tão simples, tão fácil. Apenas dizer: vou mudar, vou conquistar meus sonhos mais secretos, vou ter prosperidade...

Por quê?
Perguntamos-nos o que falta para ter acesso ao nosso melhor desempenho, qual seria a fórmula do sucesso pessoal, e uma vaga lembrança das promessas que fizemos, surge em nossa mente, um tanto empoeirada pelo tempo que passou!


Novamente, voltamos ao ponto de partida, mais um dia, mais uma semana, mais um mês, mais um ano! Formando uma enorme bola de neve, mas, esquecemos que bolas de neve, derretem!
Na verdade o que nos falta é entusiasmo, vontade de vencer realmente. Não existe: não consigo! Existe: não quero! Inconscientemente dizemos a nós mesmos que tal tarefa ‘eu não consigo realizar’, quando na verdade, estamos dizendo: eu não quero.
Quando se tem entusiasmo, quando fizemos tudo com intensidade, com ardor, inevitável é o sucesso, em qualquer setor da vida!
Mas, de nada serve apenas ter o entusiasmo do começo, assim como o novo estudante, ou como aquele que está de férias e volta à sala de aula inundado pelo vigor e a vontade de escrever e aprender, pois é temporário!

Deve-se manter o mesmo entusiasmo do principio, sempre! E em cada etapa do projeto a ser executado, ou da mudança que se pretende fazer, renovar com firmeza este entusiasmo que por vezes deixamos de lado!
O que para muitos pode ser complicado, parece ser um tanto distante da realidade, um sonho impossível de se realizar!
Não importa a forma que escolhemos este entusiasmo, esta vontade inata que se esconde no interior de cada um de nós! Seja através do silêncio, seja através de muitas reflexões (o que é necessário sempre), enfim, cada um deve cultivar em seu interior este maravilhoso combustível que nos leva em direção ao sucesso pessoal!

Palavras ao vento, a mente cheia de fórmulas e pensamentos, uma verdadeira biblioteca humana de nada serve, se não aplicar o que sabe com entusiasmo!
Somos por vezes indolentes perante a própria vida! Queixamos-nos das migalhas que deixamos para trás, ou até mesmo, das migalhas que hoje insistimos em carregar em nosso coração e que consomem nossa alma! Ou seja, novamente erramos quando dizemos que deixamos o passado para trás.
Tudo não passa de utopia, ‘demagogia particular’, da qual tentamos nos enganar. Mergulhamos em profunda nostalgia tentando reviver momentos que ‘pareciam’ maravilhosos. Ou até, nos torturamos com os momentos desastrosos! Momentos os quais temos consciência de que somos responsáveis, mas não temos coragem de confessar a ninguém, muito menos, a nós mesmos!
E não cedemos espaço ao novo, ao que está por vir e vagamos pela vida, apenas existindo, e não vivendo!
A insegurança, o medo, o receio do desconhecido, trava nosso Progresso! Consumindo assim, o tempo precioso que temos, e o tempo, este, não espera por ninguém, ele está sempre pronto para avançar!
Se temos entusiasmo, se temos vontade, a genuína sede de vencer, não existe nada que impeça que isto aconteça!!
Imagine que você está sendo forçado a mergulhar num rio, onde outra pessoa está lhe segurando... Imaginou?


A mesma intensidade, a mesma força, a mesma necessidade que você precisa ter para voltar à superfície e respirar – pois sabe que somente assim irá viver, esta mesma intensidade, você deve ter ao determinar um objetivo, ao traçar uma meta particular...
Por quê? Porque depende apenas de você! De mais ninguém, você conseguir ‘respirar’, você alcançar a superfície de sua mente, depois de ter mergulhado no mais profundo de seu Ser e colocar em prática ‘com entusiasmo’ o que decidiu!
Por mais fundo que seja um rio, por mais que o ‘mar’ esteja bravo, por mais alta que possa parecer esta maré, tentando sufocar seus sonhos e desejos, é imprescindível que você permaneça em você o tempo inteiro, e procure forças para ‘respirar’ e novamente viver com toda intensidade que a Vida merece ter!

Queime a ponte que atravessou, não olhe para trás, não se apegue aos desatinos que porventura tenha cometido. Avance sempre, com entusiasmo, com vigor pela Vida!
A Vida reclama nossa atenção. E ter planos, fazer promessas infundadas a nós mesmos e não poder cumprir, nos trazem as piores frustrações. E vamos nos enterrando cada vez mais nos obscuros vazios que insistem em viver dentro de nós – A perda de tempo e a falta de entusiasmo!
Reagir, buscar, trabalhar com afinco pela realização dos objetivos, comprometer-se consigo mesmo a realmente concluir estas metas e não somente ‘desejar’, é uma das tarefas que nos cabe ao longo da vida!


Feliz Olhar Novo!
Feliz Vida Nova!
Feliz Novo Ser!
Mudanças radicais se fazem necessárias?
É preciso estudar mais?
Um relacionamento que não vai bem ou alguém que não se consegue esquecer?
Uma doença a ser superada?
Mudança profissional?


Não importa!
Independente do que desejamos que aconteça, o mérito sempre é nosso, seja para vencer ou perder! Pois tudo já está pronto, temos tudo a nosso favor sempre, o que falta para que tudo aconteça é exatamente nosso entusiasmo pela vida que por vezes caminha para longe de nós (porque nós permitimos) e a falta de confiança na Vida – no Universo – em nós mesmos, e consequentemente resultam em catastróficas situações!
Resultado de nossa ‘tempestade interior’, a rebeldia que insistimos em manter dentro de nós, acreditando que ‘os outros’ são os culpados pelos nossos ‘fracassos’, fugindo da responsabilidade do livre arbítrio, este maravilhoso Dom que cada um recebeu e não sabe ‘ainda’ aplicar de forma correta!

Vida! Bela Vida que clama por atenção! Que usa de todas as suas armas naturais para o despertar da nossa Vida Interior!
Apaixonada como ela é, o melhor meio que encontrou para ter acesso a nós, foi o Precioso Livre Arbítrio!!

Façamos bom uso do mesmo e unidos ao Entusiasmo Natural que possuímos, consigamos conquistar nossos Objetivos e atravessar a Linha de Chegada de cabeça erguida!
Feliz Olhar Novo!!!


Muito Obrigada.
Com Carinho.
Gênice.